sábado, 31 de agosto de 2013

Síndrome de DOWN

Vamos encerrar a semana com uma notícia bacana? O grupo "Oba Oba Samba House" lançou um videoclipe protagonizado por um lindo casal com síndrome de Down. Confira no nosso portal: http://bit.ly/146EzT4

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Síndrome de DOWN

Para orientar pais e profissionais, o Movimento Down lança a cartilha Problemas de Audição. Veja os principais problemas que aparecem com maior frequência em pessoas com síndrome de Down, suas causas e tratamentos. A cartilha está disponível no nosso portal: http://bit.ly/184MFZr

Crédito da fotografia: Paula Moreira Fotografia

Deficiência Intelectual

Pessoas com deficiência intelectual podem ter moradias independentes? O Instituto JNG, lançado nesta terça-feira, mostra que é possível, desde que haja estrutura e apoio familiar. Saiba mais sobre o projeto no nosso portal: http://bit.ly/1857NyL

Crédito da imagem: Instituto JNG

Síndrome de DOWN

 
Muitas pessoas têm dificuldade com noções matemáticas e as que têm síndrome de Down não são exceção. O professor de matemática Leo Akio Okoyama, do Colégio de Aplicação da UFRJ, estudou as dificuldades dos alunos e apontou métodos em sua tese de doutorado. O resultado da pesquisa foi mostrado em uma palestra no Rio de Janeiro, organizada pelo RJDown. 

Saiba mais no nosso portal: http://bit.ly/12ICl9y


Crédito da foto: Rosilene Miliotti/Imagens do Povo

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Notícias/Divulgação

Abertas inscrições para o 4º Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas 
com Deficiência


Estão abertas as inscrições para instituições e órgãos públicos que mantenham projetos inclusivos para pessoas 
com deficiência no Estado de SP. As inscrições são gratuitas e mesmo quem já se inscreveu em anos anteriores 
pode participar. Confira o Regulamento e não perca o prazo: é até 20/09.

Medalhistas do Time São Paulo Paralímpico são homenageados no Palácio dos Bandeirantes
Evento aconteceu na quarta, 21, no Palácio dos Bandeirantes e contou com a presença da Secretária Dra. Linamara, do 
Governador Geraldo Alckmin e do presidente do CPB Andrew Parsons
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A Secretaria ultrapassou a marca de 13 mil pessoas acompanhando nosso trabalho no Facebook. 
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O que é a síndrome de Down?

sábado, 24 de agosto de 2013

TDAH

TDAH

Déficit de atenção: 8 sinais aos quais os pais devem ficar atentos

Aretha Yarak
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença cercada de controvérsia. Por atingir principalmente crianças, muito pais enxergam problemas onde eles não existem — sintomas isolados são comuns nesta fase da vida. Também há quem não preste atenção ao conjunto de sintomas que a caracterizam: quadros de desatenção, hiperatividade e impulsividade de maneira exacerbada. 
Há um grande número de crianças com a doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de TDAH, das quais de 60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.
É preciso enfrentá-la cedo. Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios prejuízos a curto e longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento escolar, por causa de desorganização, da falta de paciência para assistir às aulas e estudar. Na fase adulta, o problema pode ser a causa de uma severa baixa auto-estima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e, frequentemente, não consegue prestar atenção no parceiro.  
Confira abaixo oito desses sintomas que, quando aparecem com freqüência e em mais de um ambiente (escola e casa, por exemplo), podem servir como um alerta de que chegou a hora de procurar ajuda profissional.

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Distração

As crianças com TDAH perdem facilmente o foco das atividades quando há algum estímulo do ambiente externo, como barulhos ou movimentações. Elas também se perdem em pensamentos “internos” e chegam a dar a impressão de serem “avoadas”. Essas distrações podem prejudicar o aprendizado, levando o aluno a ter um desempenho muito abaixo do esperado.




Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp.

INCLUSÃO

Inclusão de aluno exige apoio psicológico também ao professor

Por Cinthia Rodrigues - iG São Paulo | 23/08/2013 11:00



Especialista defende suporte a educadores que vão além da formação e material

Não basta fazer reforma física na escola, comprar materiais e oferecer vaga. A inclusão de alunos com deficiência exige também suporte e acolhimento do professor que lidará com as dificuldades. A defesa é da psicopedagoga e consultora de inclusão Patrícia Vieira, uma das palestrantes do 1º Congresso Internacional de Dificuldades de Ensino e Aprendizagem que ocorrerá em São Paulo na próxima semana.
Para ela, os educadores ainda estavam absorvendo o ciclo da inclusão social - quando a escola deixou de ser privilégio dos mais ricos e passou a receber público de todas as faixas de renda nos anos 1980 e 1990 – e foi atropelada pela inclusão também de pessoas com dificiência. “A inclusão é ótima para toda a sociedade, mas a lei chegou antes do preparo das equipes por isso muitas crianças estão na escola, apenas por estar. Sem função na vida dela.”
Na opinião da especialista, o preparo em questão vai além de uma formação e inclui apoio psicológico aos professores. “Eles precisam entender como se dá o aprendizado cognitivo e novas formas de promover o aprendizado mais concretas e inclusivas, sim. Porém, eles também precisam ser ouvidos em suas queixas e receber apoio nos problemas específicos que encontram”, diz.
Em seus projetos, Patrícia estabelece uma profissional da escola – já existente ou contratada com este fim – para ser a referência entre os alunos com dificuldades, os pais e os professores. “Não adianta o aluno ficar em sala se a aula não faz sentido para ele. O que procuramos, então, é adaptar o currículo para algo que aproveite a atividade da sala, mas também haver uma proposta pedagógica específica para ele e até mesmo momentos em que ele está com a profissional de referência trabalhando habilidades que lhe permitirão fazer as aulas com os colegas.”
Ensino Médio
As dificuldades de inclusão podem aumentar com o passar das ciclos escolares. No ensino médio, quando cada professor tem poucas aulas com a turma e não há um educador central a necessidade de apoio é ainda maior. “Todos os profissionais precisam ter um momento para colocar suas dificuldades e, só então, a escola consegue avaliar o problema específico e instrumentalizá-los de uma forma eficiente”, comenta.
Outra dificuldade diz respeito aos colegas. Embora estudantes de inclusão que chegam a esta fase normalmente estão acompanhando a turma desde o ensino fundamental, podem ocorrer novos problemas na acolhida. “Há comportamentos próprios da adolescência como formação de grupos e sexualidade que podem isolar novamente o estudante e a escola precisa novamente ouvir todo o grupo para encontrar soluções.”
Soluções em estudo
São Paulo aprovou em abril deste ano um projeto para incluir o acompanhamento de psicopedagogos nas escolas da rede municipal. O profissional é visto como responsável por direcionar equipe gestora e educadores à construção de um projeto pedagógico que faça a inclusão real dos alunos.
A maior parte das dezenas de palestrantes nacionais do congresso é composta por psicopedagogos. Entre os especialistas internacionais estão os portugueses Antonio Nóvoa e José Pacheco. O evento ocorrerá nos dias 29 a 31 de agosto e a programação está no site  www.congressoandea.org.br/

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Síndrome de DOWN

Começa hoje no Rio de Janeiro o Assim Vivemos, o festival de cinema que reúne filmes sobre deficiência. Além da exibição de filmes com recursos de acessibilidade, o festival também produz debates. Patrícia Almeida, do Movimento Down, participa nesta quarta, 21 de agosto, às 18h, da mesa do filme “O preço da não liberdade”, sobre a institucionalização de pessoas com deficiência.

Saiba mais no nosso portal: http://bit.ly/13G3D38

Em São Paulo, o festival acontece a partir de 2 de outubro.

Na foto, o artista plástico Lucio Piantino, que tem síndrome de Down e é a estrela de um dos filmes.
Crédito da foto: Acervo pessoal

Seminário Internacional sobre BILINGUISMO

 
|Rio Branco Informativo|

Com o objetivo de contribuir com a formação dos educadores, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência promove, nos dias 17 e 18 de setembro, em São Paulo, o “Seminário Internacional de Bilinguismo e Formação de Intérprete/Guia-Intérprete Educacional”.O evento, que contará com a participação de Sandra Leite, Cibelle Lima e Mirtes Hayakawa, do Centro d


e Educação Para Surdos Rio Branco, ocorrerá no Hotel Maksoud Plaza que fica na Rua Alameda Campinas, 150, Cerqueira César – São Paulo.
Inscreva-se!

Mais informações: http://sib.sedpcd.sp.gov.br/, ou pelo telefone: (11) 3145-8000

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Notícias para todos!


Informativo da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência - 20/08/2013-Boletim 126



foto: Daniel Dias nadando


Brasil encerra com 26 medalhas e fica em sexto lugar. O governador Geraldo Alckmin abre o Palácio dos Bandeirantes,
na quarta, 21, para receber os campeões em merecida e justa homenagem. Daniel Dias e André Brasil, ambos do Time SP, 
foram destaques.


Curso de Formação de Instrutores acontece na África do Sul, de 19 a 23 de agosto 

Prazo vai até 1º de setembro e sugestões dem ser enviadas ao e-mail consultapublica.violencia@sedpcd.sp.gov.br


Prazo é até 7 de outubro e o valor atinge R$ 3 milhões. Confira o Edital e o Manual 

Desfile dos Vencedores do Concurso é em novembro e, na ocasião, acontece o II Seminário Internacional de 
Moda Inclusiva e Sustentabilidade


foto: Modelo no concurso de 2012


Confira vários recortes de dados sobre as pessoas com deficiência no Estado de São Paulo, 
Município de São Paulo e Brasil.

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A Secretaria alcançou a marca de 13,3 mil pessoas acompanhando nosso trabalho no Facebook. 
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Tuma da monica - AUTISMO - CONSCIENTIZAÇÃO - VIDEO DA TURMA DA MÔNICA

domingo, 18 de agosto de 2013

Campeonato Mundial Paralímpico de Natação

Começou nesta segunda (12) o Campeonato Mundial Paralímpico de Natação. A competição acontece a cada quatro anos e a sede desta edição é Montreal, no Canadá.


Até o próximo domingo (18), mais de 650 nadadores de aproximadamente 60 países passarão pelas piscinas do Parque Jean Drapeau. A delegação brasileira é representada por 24 atletas e foi formada a partir da base que defendeu o país nas Paralimpíadas de Londres, quando foram conquistadas nove medalhas.

QUADRO DE MEDALHAS

  OURO PRATA BRONZE TOTAL
1. Ucrânia 32 19 27 78
2.  Rússia 19 19 11 39
3.  Grã-Bretanha 17 20 13 50
4. EUA 11 12 9 32
6.  Brasil 11 9 6 26
7.  Austrália 11 4 12 27
8.  Nova Zelândia 11 1 2 14

(atualizado às 19:49 de 18/08/2013)

domingo, 11 de agosto de 2013

Deficiência Intelectual - Parceria



Fonte: Revista VEJA

Síndrome de DOWN



Fonte: Revista VEJA

Informações sobre Saúde



Fonte: Einstein Saúde

Informações sobre Saúde



Fonte: Einstein Saúde

Dia dos Pais


Já é Dia dos Pais!! 

Pais que participam da Educação de seus filhos:




Feliz Dia do Estudante




Bom dia e feliz Dia do Estudante a todos! Parabéns a todos vocês que nunca param de aprender! 


Já dizia Piaget: "Nasceu gente, é inteligente". Todos temos potencial para aprender, basta querer:



Síndrome de DOWN




Parabéns!

sábado, 10 de agosto de 2013

Crianças Especiais

Autismo - Informações

Diagnóstico falho ou tardio para autismo é comum


Da Agência Brasil, em São Paulo



Uma criança que não se relaciona bem com as outras e que não atende aos chamados dos pais apresenta características semelhantes às do autismo, mas esse isolamento pode significar outros problemas, alerta a psicomotricista Eliana Rodrigues Boralli Mota. Na Associação dos Amigos da Criança Autista (Auma), uma entidade sem fins lucrativos localizada na zona norte da capital paulista, Eliana atendeu, por exemplo, uma criança diagnosticada como autista, mas que sofria, na verdade, de deficiência auditiva.

Desde que fundou a Auma, há 25 anos, Eliana já orientou muitos pais que receberam diagnóstico errado de seus filhos. Um dos alunos atualmente atendido pela associação chegou com diagnóstico de autismo e de surdez e por isso usava um aparelho auditivo. A psicomotricista conta que suspeitou do diagnóstico e descobriu que ele não tinha problema auditivo algum. "O aparelho só sacrificava a vida da criança, tornava o mundo [mais] barulhento, infernal para ele, [já que] usava o aparelho sem necessidade".

A diretora da entidade, Rosy Pomeranclblum, lembra-se de como foi difícil a chegada do garoto à associação. "Ele chegou aqui nervoso, enlouquecido, usando o aparelho auditivo. Imagina ampliar os sons [e sem ser surdo]". Segundo ela, é muito difícil o diagnóstico de autismo e os próprios psiquiatras têm dificuldade.

Além da surdez, explica Eliana, o autismo pode ser confundido com outras síndromes, traumas ou psicoses. Segundo ela, não existe nenhum exame clínico que diagnostique o transtorno de forma segura. "O diagnóstico é baseado na observação comportamental. Há uma relação de características que determinam se a pessoa é ou não portadora de Transtorno Invasivo de Desenvolvimento [TID], em que o autismo está inserido".

Outro problema é a demora em reconhecer o autismo. Carlos Roberto Aragão, supervisor de almoxarifado, tem um filho autista de 10 anos chamado Diego. Ele conta que teve ajuda da associação para chegar ao diagnóstico. "No início, eu percebia que ele era diferente das outras crianças, porque não se enturmava. Ele ficava sempre separado, brincando sozinho".

Para tentar ajudá-lo a interagir com outras crianças, Carlos matriculou o filho em uma escola regular, quando tinha 3 anos de idade. O menino ficou ali por um ano, mas o ensino não surtiu efeito e os professores também não perceberam os sinais de autismo. Com 4 anos, ele foi levado à Auma, onde foi orientado, recebeu o diagnóstico correto e passou a frequentar as aulas.

Hoje, Carlos avalia que o desenvolvimento do filho tem avançado, ainda que de forma lenta. "É tudo muito demorado, muito lento. Quando você convive diariamente, se acostuma, é difícil perceber [o desenvolvimento]. Mas tem gente que viu ele há algum tempo, vê agora [e percebe] muita diferença".

A própria Eliana já passou pelo sofrimento de receber o diagnóstico. Ela tem uma filha de 27 anos, a Natália, que é autista. "Nesse dia, eu morri. Morri por um ano. Tive a sensação de que o mundo tinha desabado e eu não conseguia sair de debaixo dos escombros. Chorei muito, fiquei deprimida e  só continuo existindo porque o amor que tenho pela minha filha é e sempre será maior do que a dor que sinto".

Ela também precisou enfrentar a dificuldade de obter o diagnóstico correto para Natália. "Naquela época, o diagnóstico ainda era uma coisa assombrosa, difícil de se alcançar", recorda. Atualmente, o encaminhamento para o diagnóstico pode ser feito por pediatras, neurologistas, psicólogos, fonoaudiólogos e educadores. O laudo de autismo para finalidades jurídicas, porém, pode ser emitido apenas por médico psiquiatra.

Autismo - Informações

Inclusão de autistas na escola não existe, dizem especialistas

Flávia Villela
Da Agência Brasil, no Rio de Janeiro



Está na lei, mas o direito das crianças autistas de estudar em escolas regulares com a atenção devida é ainda um sonho distante, segundo especialistas e parentes de estudantes autistas. Para a fundadora da Associação Mão Amiga, Mônica Accioly, a inclusão dessas crianças nas escolas é pontual.
"Depende da relação que a criança estabeleça naquela escola com a professora, com a diretora, com a coordenadora. A escola tem que ter um projeto de inclusão e isso praticamente não existe". Segundo ela, existe boa vontade e só. "E boa vontade é pouco para uma criança que precisa de um trabalho diferenciado".
Mônica desenvolve na associação trabalhos com crianças autistas e suas famílias e conhece bem a realidade desses alunos que fazem peregrinações por instituições de ensino, sobretudo no ensino médio.
"Quando chega o sexto ano, [a criança tem contato com] quatro, cinco, professores por dia. É um esforço imenso para o autista, pois exige um nível de organização alto. Mas, na verdade, com pequenas adaptações, simples até, o próprio professor poderia ajudar a criança a organizar sua rotina", disse ela, citando como exemplo uma lista com as tarefas do dia, que poderia ser colada na carteira do aluno.
Cansada de buscar uma escola que acolhesse o neto autista, a pedagoga Regina Angeiras decidiu criar uma escola que atendesse a toda e qualquer criança. A escola Divertivendo, na zona sul do Rio, desenvolve há sete anos um projeto para crianças com déficit intelectual e crianças sem nenhum problema de aprendizado. "As escolas que se dizem inclusivas, na verdade, apenas abrem suas portas", disse.
Para Regina, uma escola verdadeiramente inclusiva deve, em primeiro lugar, ter poucos alunos em sala de aula. Ela explicou que o número reduzido dos alunos em sala é o primeiro passo, já que são necessárias avaliações diferentes, cada um deve ser olhado individualmente e há atividades específicas para suas dificuldades, seja ele autista ou não. "Não dá para a professora fazer esse trabalho com 20 crianças em sala de aula. Não dá para escrever no quadro e apagar em seguida, por exemplo, pois cada um tem seu tempo".
Na escola que ela dirige, a média é oito crianças em sala. Do total de alunos, 15 têm algum tipo de dificuldade cognitiva e desses, dez são autistas. Apenas quatro alunos não têm nenhuma dificuldade de aprendizado. "Não era assim, mas infelizmente os próprios pais que têm filhos com [necessidades especiais] não deixam na mesma escola os irmãos que não têm".
Segundo Regina, uma escola inclusiva precisa elaborar uma adaptação do currículo e investir seriamente na formação específica dos docentes. "Não adianta apenas aceitar a criança olhando para o teto em sala de aula. A escola deve estar preparada com um projeto pedagógico".
Regina explicou que para o autista é fundamental que ele vivencie todo o processo de aprendizagem. "Trabalhamos com pedagogia de projetos. Se vamos estudar os animais, levamos a turma ao zoológico e tiramos fotos com eles. Quando voltamos, fazemos os trabalhos com as fotos deles. E na avaliação sobre a experiência no zoológico, está lá a foto. Se não vivenciarem, fica tudo muito distante para eles".
Regina ressaltou que há casos graves, em que não adianta o autista frequentar a escola. "Não há regra, mas há casos em que a criança realmente não vai aproveitar aquele ambiente".

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Notícias/Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência



Acessibilidade, Tecnologias e Comunicação são destaques do
5º Encontro de Tecnologia



Foto: Secretário Adjunto Marco Pellegrini visita a Reabilitação Feira+Forum
Encontro encerrou na sexta, 2, e foi marcado por debate sobre serviços ao público, em especial sobre
as ajudas técnicas que facilitam a mobilidade de pessoas com e sem deficiência.
Convidados nacionais e internacionais trocaram informações sobre inclusão social de pessoas com deficiência.

Consulta pública até 18/08: PROGRAMA DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA
COM DEFICIENCIA. Participe!!

No período de 12 meses, o Estado de São Paulo registrou mais de 700 denúncias sobre variadas formas
de violência tendo como vítimas pessoas com deficiência.
Portal do Memorial da Inclusão passa para a próxima fase na seleção dos premiados do
Prêmio WSA 2013


logomarca do Prêmio WSA
A versão digital, onde é possível visitar o Memorial da Inclusão, recebeu um selo de “selecionado em nível
nacional para o prêmio WSA 2013”.  
São Paulo comemora 22 anos da Lei de Cotas
Evento aconteceu no prédio da Fiesp e na Rua das Flores e contou com a presença do Ministro do
Trabalho e Emprego Manoel Dias
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Caso não q

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Artigo Interessante !!!

A força do coletivo


Para que o ensino seja inclusivo, deve haver envolvimento dos familiares, da comunidade e da escola em todas as etapas, até mesmo na formulação e aplicação de políticas públicas. Conheça os principais pilares da escola que inclui



Por Augusto Dutra Galery*/ Imagens: Divulgação




POLÍTICAS PÚBLICAS
EM PRIMEIRO LUGAR, é preciso que as políticas públicas estejam em consonância com os princípios da educação especial na perspectiva da educação inclusiva. As políticas públicas referem-se a todos os aspectos de criação e gestão de diretrizes e princípios normativos que se relacionam com o tema em um determinado país ou território. Elas abrangem as instâncias legislativa, executiva e judiciária. Esses princípios e diretrizes são sistematizados em programas, ações, leis e outras medidas.

Imagem: Divulgação
Elenir, da Secretaria de Educação de São Bernardo (SP): infraestrutura é uma das preocupações na educação inclusiva
No Brasil, dois documentos devem sempre estar em mente quando são pensadas as políticas públicas regionais para a inclusão na educação. O primeiro é a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, aprovados por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008 com status de emenda constitucional, cujo artigo 24 se dedica à educação. O segundo é a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Um terceiro documento norteador importante é a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Professores regentes atuando com os profissionais de Atendimento Educacional Especializado no planejamento semanal pode ajudar na promoção de didáticas mais inclusivas
Considerando esses três documentos, as secretarias estaduais e municipais têm autonomia para propor diferentes medidas para incentivar a inclusão na educação adequadas à cultura e às necessidades de suas regiões. Em São Bernardo do Campo (SP), por exemplo, definiu-se o transporte como uma prioridade da política municipal para garantir a acessibilidade dos estudantes com deficiência às escolas. Isso aconteceu porque, durante uma consulta pública à cidade, que envolveu pessoas com deficiência, familiares, instituições especializadas e escolas, percebeu-se que a qualidade do transporte era essencial para se permitir a acessibilidade dos estudantes. A Secretaria investiu, então, em novos veículos adaptados e no treinamento de motoristas e monitores que acompanham esses alunos, para garantir que o transporte escolar seja parte da educação e contribua para uma relação positiva entre as famílias e as escolas.
Imagem: Divulgação
Pais de Maracanaú (CE): preocupação coletiva e interação com escola e orgãos públicos resulta em bons frutos

"A Secretaria tem duas preocupações: a infraestrutura - o carro adequado, com acessibilidade, pensando muito na segurança das crianças - e tem uma outra preocupação que também é importante: é a questão das relações que são constituídas nesse caminho entre escola e residência da criança." A observação é de Elenir Freitas, chefe da Seção de Assistência Escolar da SME de São Bernardo.



"Nesse sentido, a gente trabalha muito com as monitoras e motoristas, porque entendemos que eles têm um papel fundamental na qualidade dessa relação. Para isso, temos formações no sentido de estar preparando monitoras e professores para que essa relação que se constitui seja a melhor possível. Realizamos cursos de LIBRAS para todos os motoristas e monitores que trabalham com pessoas com deficiência auditiva. Fizemos encontros com terapeutas ocupacionais para elas orientarem como lidar melhor com essas crianças em suas especificidades."
É preciso pensar além das instâncias que tradicionalmente fazem parte do processo educacional de um município para garantir acessibilidade, permanência e qualidade da educação para todos nas escolas

O PAPEL DAS ESCOLAS
EM RELAÇÃO ÀS ESCOLAS, duas dimensões importantes precisam ser pensadas: a gestão escolar e as estratégias pedagógicas.

Por gestão escolar podemos entender as diversas etapas de planejamento e desenvolvimento das atividades da direção de uma instituição de ensino. Abrange a construção dos projetos político-pedagógicos, a elaboração dos planos de ação, a gestão dos processos internos da instituição e de suas relações com a comunidade.
As atividades de coordenação pedagógica podem ser pensadas dentro da dimensão da gestão escolar. Na escola Helena Zanfelici, em São Bernardo do Campo, a coordenação pedagógica busca auxiliar as professoras da educação infantil, construindo os parâmetros de avaliação que devem ser acompanhados por eles. Camila Leonel, coordenadora pedagógica, conta que o processo de definição dos itens "observáveis" de avaliação, que deveriam ser registrados, foi realizado em conjunto com os professores.
"Essa construção[coletiva] favoreceu bastante esse relatório, porque elas mesmas [as professoras] já analisam as informações que eu tenho que colocar no relatório para que eu realmente demonstre o processo que a criança teve de aprendizagem e para o próximo professor que receber o aluno saber de onde ele vai partir", explica Camila.
Do ponto de vista das estratégias pedagógicas, é preciso refletir sobre as diversas etapas de planejamento e desenvolvimento das práticas voltadas ao ensino e à aprendizagem. Abrange, entre outros, as atividades do ensino regular, as ações destinadas ao atendimento educacional especializado e o processo de avaliação de todos os estudantes.
A reunião dos professores regentes com os profissionais de AEE na hora do planejamento semanal coletivo por disciplina foi uma estratégia que a escola José Dantas Sobrinho encontrou para promover didáticas mais inclusivas em suas salas.
Imagem: Divulgação
Camila, da escola Helena Zanfelici, em São Bernardo do Campo (SP): relatórios coletivos e precisos são ponto de partida para outros professores ou séries acompanharem aprendizagem dos alunos


Tudo começa e tudo termina com a família. A qualidade das relações estabelecidas entre a escola e as famílias dos educandos precisa ser posta em discussão



"Aqui no município, o planejamento passou a ser por disciplina. Então, o que eu faço? Eu vou até esses professores da disciplina daquele dia ou eles vêm até a minha sala. A gente vê se tem um aluno incluído na sala desses professores e nós vamos ver que conteúdo eles estão planejando naquela semana; quais as modificações que a gente pode fazer para ele poder fazer a acessibilidade pedagógica lá na sala de aula, juntamente com o grupo." Quem comenta é Regina da Silva, profissional de AEE da escola.
Os professores que contam com alunos com deficiência auditiva na sala também utilizam os intérpretes de LIBRAS para fazer seu planejamento de aula, de forma a tornar o conteúdo o mais visual possível.
Para saber mais
- O caso da Escola José Dantas Sobrinho está disponível no site do Projeto Diversa, no endereço http://www.diversa.org.br/acervo-de-casos/acervo-de-casos.php?id=2431
- Para conhecer melhor as políticas públicas da cidade de São Bernardo e as estratégias da escola Helena Zanfelici, acesse http://www.diversa.org.br/acervo-de-casos/acervo-de-casos.php?id=2344
- Conheça a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo no link http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6949.htm
- Entenda a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional acessando http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ l9394.htm
- Para ter acesso à Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva visite o site http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf

ALÉM DOS MUROS
ATÉ AQUI, NOS REFERIMOS DIRETAMENTE às instâncias que tradicionalmente fazem parte do processo educacional de um município ou Estado. Mas é preciso se pensar mais amplamente para garantir acessibilidade, permanência e qualidade da educação para todos nas escolas públicas. Faz-se necessário refletir sobre as relações estabelecidas entre a escola e os atores externos que atuam para dar apoio aos processos de educação inclusiva. Esses são os parceiros do processo de inclusão que podem ser pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, e abrangem as áreas da educação especial, saúde, educação não-formal, assistência social e outros.

Como a história de Cláudia, de Maracanaú, deixa claro, no entanto, tudo começa e tudo termina com a família. A qualidade das relações estabelecidas entre a escola e as famílias dos educandos precisa ser posta em discussão. Essa relação abrange o envolvimento da família com o planejamento e o desenvolvimento das atividades escolares e contempla tanto as relações que favorecem a educação inclusiva, como as situações de conflito e resistência. Às famílias cabe a responsabilidade do controle social sobre as políticas e práticas das escolas e secretarias de educação.

* Augusto Dutra Galery, pesquisador do Instituto Rodrigo Mendes e coordenador do projeto Diversa, é psicólogo, mestre em administração, doutorando em Psicologia Social e especialista em Sociedade Inclusiva.