quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Divulgação


Áreas de Atuacão

A construção de conhecimento e a incidência transformadora nos campos da comunicação e do jornalismo, a partir do marco dos direitos, da democracia e do desenvolvimento sustentável têm como pano de fundo o fortalecimento de alguns dos papéis centrais da mídia nos regimes democráticos:
• Oferecer informação confiável e contextualizada, para que os cidadãos e as cidadãs possam participar ativamente da vida política, fiscalizando e cobrando a promoção de seus direitos.
• Ser pluralista na construção de uma agenda de debates, contribuindo para que temas relevantes para o desenvolvimento humano alimentem a esfera pública de discussões a partir do posicionamento (e da legitimação) de um maior número de atores.
• Exercer accountability em relação ao Estado e às políticas públicas, de forma a colaborar para que os governantes (e também o setor privado e a sociedade civil) sejam mais responsáveis em relação aos processos de formulação, execução e avaliação de ações e programas.

Estes elementos inspiram a ANDI em todas as suas ações, estruturadas segundo três áreas de atuação:
Infância e Juventude
É direito de todos viver infância e adolescência em ambientes familiar, social e natural saudáveis, reconhecedores da riqueza na diversidade humana e facilitadores permanentes do desenvolvimento das aptidões físicas, intelectuais e do espírito. A ANDI busca contribuir para que os atores do campo da comunicação, nos diversos conteúdos que produzem ou distribuem (jornalismo, publicidade, entretenimento...), reconheçam e saibam responder com responsabilidade ao lugar privilegiado que ocupam na observação vigilante do interesse superior de crianças e adolescentes, acordado na Convenção sobre os Direitos da Criança (1989). O acordo internacional compreende que são estes os seres mais vulneráveis na sociedade e, portanto, dignos de proteção absoluta e atenção especial. No caso específico da imprensa, a ANDI enfatiza ainda o fato de que o olhar sobre a vida de crianças e jovens agrega enorme qualidade e profundidade à investigação jornalística, porque oferece aos próprios responsáveis pela constituição da notícia um acesso muito direto e sensibilizador às raízes dos problemas contemporâneos. Como segmentos mais vulneráveis, crianças e adolescentes são as primeiras vítimas de toda forma de desestruturação – familiar, social ou climática.
Inclusão e Sustentabilidade
Não existe sustentabilidade para a vida humana sem harmonia na relação entre os indivíduos e o meio ambiente – e tampouco sem que a democracia torne-se sinônimo da promoção plena do diálogo criativo e da inclusão irrestrita. Sabemos que o jornalismo e a mídia em geral – por sua enorme influência na formação da agenda pública, no fornecimento de informações contextualizadas e como fiscalizador das instituições de interesse público – cumprem papel decisivo no debate sobre qual desenvolvimento queremos e sobre as políticas implementadas com o fim de alcançar esses objetivos. Ao atuar diretamente sobre temas e problemas urgentes para as nossas sociedades (meio ambiente, responsabilidade empresarial, gênero e etnia, para mencionar alguns deles) a ANDI busca contribuir para um processo de desenvolvimento inclusivo e sustentável – tendo sempre como base ferramentas e tecnologias sociais do campo da comunicação.
Políticas de Comunicação
A construção de um ecossistema de mídia diverso e plural é essencial em todos os aspectos relacionados à vitalidade das democracias, ao crescimento econômico, à plena inclusão dos cidadãos e ao desenvolvimento sustentável. Estão em jogo o direito fundamental de acesso à informação e a liberdade para gerar e difundir conhecimentos. Um sistema democrático de mídia é também de significativa influência na promoção do jornalismo de qualidade, da publicidade socialmente responsável e do entretenimento construtivo. A ANDI dedica-se a gerar conhecimento e a exercer advocacy para o aprimoramento dos marcos regulatórios em comunicação. Considera igualmente essenciais a existência tanto de uma cultura de auto-regulação e responsabilidade social empresarial como de mecanismos democráticos de regulação nas áreas de infraestrutura e de conteúdo – que só podem ser efetivos com a participação ativa dos mais diversos setores da sociedade civil.

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